Por Redação - de São Paulo
Ney fala sobre seu novo trabalho
O filme, inspirado no Luz Vermelha (um bandido que roubava mansões com uma lanterna, na São Paulo dos anos 60), leva para as telas, sob a direção de Helena Ignez e Ícaro Martins, uma obra de ficção. O roteiro também é do cineasta, morto em 2004 e conta como o bandido, preso, conhece o filho, fruto da relação com uma mulher que o visitou na cadeia. Luz Vermelha não reconhece o jovem, que passa a seguir os passos do pai.
Helena Ignez, viúva de Sganzerla, disse a jornalistas que, ao escolher Ney Matogrosso, esperava obter a atitude de “um símbolo que quebra tabus, que alarga o comportamento mental”.
– Às vezes eu fico na dúvida: Ele é um cantor ou é um ator que finge que é cantor – relata o diretor Ícaro Martins.
Ney Matogrosso encerra, este mês, em São Paulo, a turnê Inclassificáveis, em uma referência à sua versatilidade como intérprete, e diz que quase se identifica com o também inclassificável Luz Vermelha - personagem a um só tempo cruel, engraçado e debochado.
– Ele faz crítica social. Ele se diz um Robin Hood dos pobres. O ponto de vista dele é de defesa do povo brasileiro e eu concordo com isso. Ele se refere muito ao terceiro mundo, ao terceiro imundo, ele fala – conclui.
http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=150436
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